Exclusivo! Tiago Orobó, destaque na Coreia, fala sobre futebol brasileiro e projeta crescimento das ligas asiáticas: “Continuam crescendo”

Em entrevista exclusiva ao Sambafoot, o centroavante falou sobre passagem pela Arábia Saudita e futuro da carreira
por
Matheus Brum
2023-07-17 20:44:21

Tiago Orobó, de 29 anos, é um dos destaques da K-League, equivalente à primeira divisão da Coreia do Sul. Atualmente no Daejeon Hana Citizen, o centroavante tem sete gols marcados em 20 jogos. Com a primeira fase do campeonato quase acabando, o time briga para ficar entre os seis primeiros e ir para a fase decisiva, que também inclui briga pela classificação para a Champions League Asiática.

O que Tiago falou?

  • No bate-papo exclusivo com o Sambafoot, o centroavante destacou que a campanha do Daejeon está melhor que a expectativa inicial, que era brigar para não ser rebaixado.
  • “Hoje estamos no meio da tabela brigando pra se manter ali. Nós sabemos que terminar entre os seis nos dá a chance de brigar pela vaga na Champions da Ásia, então, espero continuar assim. Principal objetivo do clube hoje é não voltar pra segunda divisão, já que vem de um acesso e é isso que vamos procurar fazer, jogo a jogo pontuar pra terminar em cima na tabela”, disse o centroavante.
  • Ao longo da carreira, Tiago Orobó passou por diversos clubes tradicionais do futebol brasileiro, como Fortaleza, Ponte Preta e América-RN.

 

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Veja entrevista na íntegra

Sambafoot: Você chegou na Coreia no começo de 2022. Como foi a ida para o país e a adaptação ao futebol daí?

Tiago Orobó: Cheguei em fevereiro de 2022. Estava na Arábia Saudita e quando surgiu a oportunidade de vir à Coreia não pensei duas vezes, porque alguns amigos já falavam bem do país e do futebol aqui. A adaptação foi rápida porque já tinha três brasileiros no clube e os jogadores coreanos me receberam muito bem.

SF: Seu time está próximo de se classificar para o mata-mata decisivo da K-League. O que projeta para o final da temporada?

TO: Hoje estamos no meio da tabela brigando pra se manter ali. Nós sabemos que terminar entre os seis nos dá a chance de brigar pela vaga na Champions da Ásia, então, espero continuar assim. Principal objetivo do clube hoje é não voltar pra segunda divisão, já que vem de um acesso e é isso que vamos procurar fazer, jogo a jogo pontuar pra terminar em cima na tabela.

SF: Você teve uma passagem rápida pela Arábia Saudita. Estamos vendo os times árabes fazendo grandes contratações. Quando estava lá, já tinha reparado que eles se preparavam para esse grande investimento?

TO: Eu estive na Arábia Saudita e, mesmo na segunda divisão, já dava pra ver que eles queriam crescer, queriam que o futebol no país evoluísse e estão conseguindo agora, contratando jogadores de alto nível. Eu, de verdade, torço pra que muitos outros jogadores possam ir e que se torne uma das melhores ligas do mundo, tem tudo pra isso.

SF: Nos últimos anos, muito se falou sobre o possível fim da posição de centroavante. No entanto, o camisa 9 continua em evidência. Como você vê a evolução da posição atualmente? O que você faz para se manter em alto nível e na titularidade da equipe?

TO: Ainda acho muito importante ter um camisa 9 no time, uma referência na área. Mas, claro, futebol mudou e temos que ir nos adaptando, hoje exige mais mobilidade de quem joga lá na frente e é isso que procuro fazer. Procuro me cuidar bem pra evitar ao máximo lesões, faço meu melhor nos treinamentos para estar jogando e nos jogos buscar fazer gols, que é o mais importante na nossa posição.

SF: Você tem passagens em alguns países e em equipes importantes do futebol brasileiro. Tem algo que você almeja para sua carreira?

TO: Hoje meu pensamento é ficar fora do país o maior tempo que eu conseguir e também sei que pra isso tenho que estar mostrando meu valor em cada temporada. É isso que vou procurar fazer. Vamos ver o que acontece, nunca se sabe do futuro. Mas, pensamento é permanecer fora e de preferência aqui na Ásia.

SF: O futebol asiático está crescendo e conquistando resultados expressivos nos últimos anos. Qual o diferencial que você vê aí em relação ao futebol sul-americano?

TO: Aqui o futebol é muito rápido, exige muito fisicamente também. Aqui tem muitos jogadores bons, técnicos , estrutura dos clubes são boas, a liga é muito boa. Espero que continuem crescendo ainda mais, tem tudo pra isso.

SF: Pretende voltar ao Brasil? Se sim, para qual equipe?

TO: Como falei, hoje não penso em voltar , quero ficar muito tempo aqui fora do país.

SF: Mesmo estando longe, você acompanha o futebol brasileiro? Se sim, qual time gosta de ver?

TO: Sempre vejo os jogos e acompanho várias equipes. Não tenho uma específica, só quero estar por dentro do futebol brasileiro e vendo os jogos.