Alex, ídolo do Coritiba e ex-meio-campista da equipe, expressou recentemente suas preocupações sobre a ausência de meias clássicos no mundo do futebol, especialmente no clube paranaense.
O jogador, que se aposentou há quase uma década, identificou mudanças significativas no modelo de formação de jogadores, o que, segundo ele, tem impactado a presença de meias centrais tradicionais.
10 nato está em falta, de acordo com Alex
- O ídolo alviverde destacou que o atual modelo de negócios do futebol, focado na formação de jovens jogadores para venda, tem sido um dos principais fatores para o desaparecimento de meias clássicos;
- Alex lembrou que, no passado, a formação de jogadores na base tinha como objetivo principal preparar atletas para o time principal, sem a preocupação excessiva com negociações futuras;
- Ele observou que as mudanças no estilo de jogo, influenciadas pelo futebol europeu, levaram à formação de mais jogadores de corredor, em detrimento dos meias centrais clássicos.
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Aspas do ex-jogador
”Antigamente, na base, você fazia jogador para o seu time principal sem a preocupação de fazer negócio, o futebol não era negócio. Não tinha aquilo de ter um menino de 13 anos que iria ser preparado para vendê-lo. Isso não existia. Como lá fora (na Europa) se joga com dois pontas e uma trinca no meio de campo, nós começamos a fazer muitos jogadores de corredor. Então, quando a gente levou para o lado do negócio, pegamos as crianças de 10 anos e trouxemos um pouco mais para trás ou um mais pouco para o lado. Devido a isso, esse número de jogadores (meias centrais) diminuiu”, explicou o ex-meia e atualmente treinador.
O novo 10 do Coxa
No entanto, apesar das críticas de Alex, o Coritiba estreou na Série B do Campeonato Brasileiro com Matheus Frizzo utilizando a camisa 10. Contratado no início do ano, o jogador possui características diferentes dos meias clássicos que marcaram época no futebol brasileiro.
Frizzo é um jogador que atua mais pelos lados do campo, utilizando sua velocidade e habilidade para chegar à linha de fundo. Em 2024, o meia participou diretamente de nove dos 31 gols marcados pelo Coritiba, evidenciando sua importância no sistema ofensivo da equipe.
No entanto, ele não atua centralizado, como era comum nos tempos de Tostão, outro ídolo que vestiu a camisa 10 do Coritiba em 1989.
Na estreia com a camisa 10 do Coxa, Frizzo teve uma atuação regular, contribuindo para a equipe tanto na defesa quanto no ataque. Apesar da derrota inicial, o meia destacou a superação da equipe e a importância de começar bem a competição.
Chegou a hora da nossa estreia em casa! 🏟️🇳🇬
Já ultrapassamos os 10 mil check-ins para o jogo contra o Brusque e na batida do coração coxa-branca, o Couto Pereira pulsa mais forte. 💚
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— Coritiba (@Coritiba) April 25, 2024
Agenda
O Coritiba agora se prepara para os próximos compromissos na Série B. O time paranaense enfrentará o Brusque no próximo domingo, às 15h45 (de Brasília), no Couto Pereira. Em seguida, na sexta-feira, dia 3, às 20h30 (de Brasília), o Verdão receberá o Sport, em mais um desafio na busca pelo retorno à elite do futebol brasileiro.
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