Caso Gabriela Anelli: Justiça decreta prisão preventiva de suspeito

Justiça de SP tornou réu o torcedor do Flamengo suspeito de ter provocado a morte da palmeirense
2023-08-15 09:00:58

Na última segunda-feira (14), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou a prisão preventiva de Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo suspeito de envolvimento na morte da jovem palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos, no início de julho. Com a decisão da Justiça, Jonathan, que já estava sob prisão temporária desde 25 de julho, agora se torna réu no caso que envolve a fatalidade ocorrida durante um confronto entre torcedores.

 

O que você precisa saber:

  • Investigação aponta que Gabriela foi atingida por estilhaços de garrafa durante o tumulto;
  • Jonathan vira réu no caso da morte de Gabriela Anelli durante confronto entre torcedores;
  • Identificação do suspeito baseada em câmeras de segurança e sistema de reconhecimento facial.

 

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, Jonathan teria participado de um tumulto entre torcedores de Palmeiras e Flamengo nas proximidades do Allianz Parque, antes da partida realizada em 8 de julho. Durante a confusão, Gabriela foi atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro, resultando em ferimentos fatais.

 

 

As investigações apontam que Gabriela foi atingida por estilhaços de uma garrafa durante o tumulto. A garrafa se quebrou e atingiu o pescoço da jovem torcedora, que, após ser atendida e hospitalizada, faleceu em 10 de julho.

 

 

A identificação do suspeito foi viabilizada através do auxílio de câmeras de segurança internas e do sistema de reconhecimento facial do estádio Allianz Parque. Jonathan foi localizado no bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro, e posteriormente transferido para São Paulo.

 

Mudança na investigação

O caso tomou um novo rumo quando, em 12 de julho, a juíza Marcela Raia de Sant’Anna ordenou a libertação de Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo, que havia sido preso em flagrante e indiciado pela polícia pela morte de Gabriela Anelli. A decisão também determinou a transferência do inquérito da Drade (Delegacia de Repressão a Delitos de Intolerância Esportiva) para o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), em São Paulo.

 

 

A atuação do delegado Cesar Saad no caso foi alvo de críticas por parte da juíza, uma vez que ele havia afirmado em entrevista que Santiago tinha confessado ter atirado a garrafa que causou os ferimentos fatais em Gabriela. Entretanto, o suspeito nega.