CBF aproveita pausa no calendário para oferecer treinamento a 64 profissionais de arbitragem

Grupo, formado por árbitros de campo, auxiliares de campo e operadores de vídeo, realiza atividades no Rio de Janeiro

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Com a Série A do Brasileirão paralisada até o dia 12 de julho por conta da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025, a Comissão de Arbitragem da CBF aproveita o período para treinar seus profissionais.

Até sexta-feira (27), o grupo formado por 64 pessoas, reunindo árbitros de campo, auxiliares de campo e operadores de vídeo, realizam atividades de aperfeiçoamento em dois locais, no Rio de Janeiro (RJ).

Treinamento de arbitragem

  • Os trabalhos começaram na última segunda-feira (23), no Clube da Aeronáutica (CAER), no centro da capital fluminense;
  • Outra parte dos treinamentos acontecem no Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira (CEAB), também no Rio;
  • Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as atividades encerram na sexta-feira (27).

Atividades de aperfeiçoamento

Buscando a excelência no trabalho da arbitragem brasileira, a CBF organizou um torneio entre equipes Sub-20 do futebol carioca, com oito times em campo.

Portuguesa, Boavista, São Cristóvão, Olaria, Bangu, Rio de Janeiro, Petrópolis e Santa Cruz se enfrentaram em períodos de 15 minutos, com árbitros e bandeirinhas se revesando na atuação em campo. 

Os profissionais de vídeo também participaram, trocando os integrantes a cada metade dos confrontos, realizados em dois campos, enquanto outros membros do grupo realizavam atividades físicas.

Conforme o presidente da Comissão de Arbitragem, Rodrigo Martins Cintra, a pausa no calendário do futebol foi muito produtiva para o grupo.

Ex-árbitro e com experiência de quase 20 anos, Cintra destacou a importância do treinamento para ajustar a conduta dos profissionais, tanto em regras de jogo quanto na questão comportamental.

Temos um treinamento que vai ser perene, e isso ajuda para lapidarmos o que já veio acontecendo ao longo da temporada. Mas melhor do que isso, é ter esse treinamento de modo perene, porque nós passamos a acompanhar os árbitros, treinarmos e ajustarmos para que tenhamos a cada dez, doze rodadas, a arbitragem evoluindo na mesma competição”, afirmou. 

 Ausências justificadas

No grupo de 64 profissionais, dois nomes importantes no quadro de árbitros da CBF não estiveram presentes: Ramon Abatti Abel e Wilton Pereira Sampaio.

Ambos representam o Brasil na Copa do Mundo de Clubes Fifa, inclusive recebendo elogios pelo desempenho e atuando em confrontos protagonizados por gigantes do futebol europeu como Real Madrid e Manchester City.

Cotados para a final do Mundial de Clubes

Rodrigo Martins Cintra, diretor da comissão de arbitragem brasileira, falou com o jornal “Lance” e revelou que os árbitros brasileiros estão cotados para estarem na grande final do torneio:

“O Wilton e o Ramon estão atuando lá da mesma forma que atuam aqui. Com correção, prevenção, com postura, presença física… mas o mais importante é que lá, eles não estão tendo o protagonismo que às vezes é dado ao árbitro no Brasil.

Não é saudável. Às vezes, é uma superexposição. E quando nós vemos um Mundial desses, serve como reflexão para todos nós. Será que nós, buscando a superexposição do árbitro, estamos ajudando ou atrapalhando? Assim como o atleta, a superexposição vai fazer com que ele (árbitro) tenha uma pressão exagerada e uma queda de performance.

Mas a participação deles está extraordinária, e eu diria para vocês que eles são cotados hoje para estarem entre os finalistas da competição”.

ana bittencourt
Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...
graduação em 2008 na Universidade Franciscana, em Santa Maria (RS). Tem passagens pelo Grupo RBS e pelo Sistema Medianeira de Rádios. Cresceu em uma família de pai e irmão fanáticos por futebol e com eles coleciona grandes memórias. A principal delas, com a Seleção Brasileira, durante a final da Copa do Mundo de 1994 - a primeira em que viu o Brasil ser campeão do mundo. Até hoje não esquece a reação de Roberto Baggio ao errar o gol e imagina como seria a cobrança de Bebeto caso o italiano não tivesse chutado para fora.
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