A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) comemora um registro histórico no número de atletas registrados no Boletim Informativo Diário (BID).
Na última sexta-feira (19), foram 1.488 pedidos submetidos à entidade, o terceiro maior número anotado.
O que o número representa
- Segundo a CBF, o crescimento dos registros de atletas em abril reflete o aquecimento do mercado do futebol;
- No dia 4 de abril, o departamento já havia registrado 1.566 jogadores, o segundo maior número da série histórica;
- O recorde foi registrado no dia 14 de abril do ano passado, quando o BID recebeu 1.616 pedidos.
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A explicação para o crescimento
Na opinião de Ennio Gualberto, diretor de Registro, Transferência e Licenciamento de Clubes, o aumento no número de pedidos tem relação com as competições de base estaduais.
“É muito comum após o término da primeira divisão dos estaduais, começar outra série de competições, principalmente de base, segunda e terceira divisão e também de futebol feminino. Nesse momento de abril, o maior volume de registros reflete a movimentação das competições nos estados”, explicou.
Ainda, conforme Gualberto, em 2023 a CBF teve mais de 3.500 equipes disputando as competições de base nos estados, totalizando aproximadamente 20 mil partidas realizadas pelas Federações e pela própria entidade.
Para uma transferência ou contrato ser regularizado, os clubes enviam os documentos necessários às suas Federações e à CBF para registro e publicação no BID. Antes de serem aprovados ou reprovados, todos os processos passam por duas revisões na CBF.
Divulgação/CBF
Presidente da CBF se manifesta após pedido da CPI para interromper o Brasileirão
Nos últimos dias, o dono da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo, John Textor, compareceu ao Senado Federal na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Manipulação das Apostas Esportivas.
Diante de um áudio de um árbitro da quarta divisão do Rio de Janeiro, a ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) pediu a paralisação do Campeonato Brasileiro, algo que foi endossado pela CPI.
“A CBF não trabalha de forma alguma com a hipótese de paralisar o campeonato, que é íntegro. Não tem como parar uma competição que é limpa e transparente. Se tiver alguma situação nesse sentido (de tentar parar), a CBF vai trabalhar para que a competição continue”, iniciou Ednaldo Rodrigues.
“A CBF respeita qualquer posição de associação, respeita CPI. Parar o campeonato não afeta só um clube, um jogador. Movimenta todos os patrocínios, as quatro séries do Brasileiro, Copa do Brasil. Paralisa o país, a empregabilidade, as logísticas de viagem. Baseado em situações e relatos que não têm substância, consistência. Entendo que tem que ser dado à contradição. Se estão dizendo isso, e esse cara (John Textor) diz isso, está no papel da CPI levar todos os clubes e serem ouvidos”, continuou o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
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