Philippe Coutinho chegou ao Rio de Janeiro com festa. Vários torcedores foram ao aeroporto para receber o meia, que tem negociações avançadas para voltar ao Vasco.
O jogador atendeu a imprensa e falou, rapidamente, que existem conversas para retornar ao clube onde foi revelado.
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Como ficaria o time titular do Vasco com a entrada de Philippe Coutinho?
O novo técnico do Vasco, Álvaro Pacheco poderá usar Coutinho em várias posições, caso seja confirmado como reforço vascaíno para o restante da temporada.
Ao longo da carreira, Coutinho atuou aberto pela esquerda, ou como meia-atacante, sendo responsável por receber a bola na entrelinha e municiar os atacantes.
Por isso, Pacheco poderá usar Coutinho para revezar a articulação das jogadas com Payet, ou ao lado do meia francês, dando mais qualidade técnica ao time.
Coutinho ao lado de Payet
Léo Jardim; João Victor, Maicon, Léo e Lucas Piton; Galdames, Sforza, Adson, Payet e Coutinho, Vegetti.
Nesta formação, Coutinho entraria no lugar de David, que tem jogado aberto pela esquerda.
Coutinho na vaga de Payet
Léo Jardim; João Victor, Maicon, Léo e Lucas Piton; Galdames, Sforza, Adson, Coutinho e David, Vegetti.
Coutinho e Payet, com dois atacantes
Léo Jardim; João Victor, Maicon, Léo e Lucas Piton; Galdames, Sforza, Payet e Coutinho; David e Vegetti.
Carreira de Coutinho
Philippe Coutinho chegou ainda criança à base do Vasco da Gama e, como uma grande promessa vascaína no começo dos anos 2000, conseguiu o feito de ser vendido antes mesmo de estrear pelo time principal.
Em 2008, quando tinha 16 anos, o Vasco aceitou uma proposta da Inter de Milão de 3,8 milhões de euros pelo jovem jogador. Como ele não podia jogar na Europa antes dos 18 anos, só viajou para a Itália no meio de 2010. Antes disso, Coutinho participou da conquista do título da Série B pelo Vasco em 2009 e, no ano seguinte, foi eleito o melhor meia do Campeonato Carioca.
Apesar de ser contratado como uma grande promessa, Coutinho não conseguiu se firmar na Internazionale. Parte disso se deve à sua juventude e parte às lesões que sofreu.
Em três anos na Itália, ele fez apenas quatro jogos a mais do que fez em pouco mais de um ano no Vasco. Em 2012, foi emprestado ao Espanyol, onde teve uma passagem relativamente bem-sucedida.
De volta à Inter, Coutinho melhorou seu desempenho, mas encerrou sua passagem pelo clube em janeiro de 2013, quando foi vendido para o Liverpool por 8,5 milhões de libras.
No Liverpool, Coutinho assumiu a camisa 10 e participou da reestruturação do clube. Apesar de não ter conquistado títulos, viveu cinco ótimos anos que lhe renderam convocações frequentes para a Seleção Brasileira, a melhor fase da sua carreira e uma transferência de 160 milhões de euros para o Barcelona, que apostou nele para substituir Neymar e Iniesta.
Em Liverpool, onde era conhecido como “little magician", Coutinho deixou o clube pouco antes da equipe vencer a Champions League e a Premier League, entre 2019 e 2020.
No Barcelona, Coutinho chegou com muita expectativa, mas não conseguiu cumpri-la. Embora tenha vencido duas edições da La Liga, seus dois anos no clube foram apagados e marcados por lesões.
Em seguida, foi emprestado ao Bayern de Munique. Embora não tenha sido protagonista, conquistou o maior título de sua carreira ao vencer a Champions League, em uma campanha que incluiu os dois últimos gols na goleada histórica de 8 a 2 sobre o próprio Barcelona.
Posteriormente, foi emprestado ao Aston Villa, a pedido do treinador Steven Gerrard, com quem jogou no Liverpool. Após bons seis meses em 2022, o clube inglês pagou 20 milhões de euros para comprá-lo definitivamente. No entanto,
Coutinho não manteve o mesmo nível e, após a demissão de Gerrard, tornou-se reserva no time inglês.
