Vini Jr. conhece sua estátua hiper-realista em evento no Sambódromo, no Rio de Janeiro

Craque é o nono brasileiro a receber a homenagem; peça ficará exposta em Shopping de São Gonçalo nesta sexta-feira (18) e sábado (19)

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Primeiro brasileiro a vencer o Fifa The Best desde 2007, juntando-se a lendas como Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo e Kaká, Vinícius Jr. ganhou uma estátua em sua homenagem.

Na quinta-feira (17), o craque do Real Madrid e da Seleção Brasileira, conheceu a obra durante evento privado no Sambódromo do Rio de Janeiro.

Vini Jr. eternizado!

  • A estátua foi produzida pelo famoso Museu de Cera Museu Madame Tussauds, fundado em Londres em 1835;
  • Em tamanho real, a peça de 1m76 é um retrato hiper-realista do craque;
  • A homenagem a Vini Jr. ficará exposta temporariamente no Shopping São Gonçalo, cidade onde o jogador nasceu.

Realismo da estátua impressiona Vini Jr.

Com a presença de familiares, amigos, celebridades e crianças do Instituto Vini Jr., com apresentação de Rafael Zulu e show de L7nnon, o local do evento foi escolhido pelo próprio jogador. Feliz com a homenagem, Vini Jr. declarou:

“Nunca imaginei me ver tão de perto (risos). Está muito parecido. Nunca imaginei chegar até aqui, nunca sonhei com isso. Meu sonho era chegar ao Flamengo, que era um sonho distante, mas o mais perto. Chegar aqui para o povo pobre, favelado e negro, onde todos vem celebrar o Carnaval, e está muito parecido mesmo”, disse o craque brasileiro. 

Porta-voz do combate ao racismo

Para o camisa 7 do clube Merengue, a inauguração da estátua no Sambódromo representa mais uma ação do jogador no combate ao racismo. 

Jogando no futebol espanhol,Vinícius sofreu inúmeros ataques racistas nas últimas temporadas. Entre eles, um comentário cruel disparado durante programa de TV “El Chiringuito de Jugones”, na emissora espanhola Mega, da Espanha.

Na ocasião, o empresário Pedro Bravo disse que o camisa 20 do Real Madrid precisa “Deixar de fazer macaquice (hacer el mono, em espanhol)”, para criticar a espontaneidade do craque ao comemorar gols. 

“Você tem que respeitar o adversário. Quando você faz um gol, se quer dançar, que vá ao sambódromo no Brasil. Aqui o que você tem que fazer é respeitar os companheiros de profissão, e deixar de fazer macaquice”, disse Bravo, presidente da Associação Espanhola de Empresários de Jogadores.

Com grande repercussão mundial, a declaração do empresário gerou revolta e fortaleceu o engajamento no combate ao racismo na La Liga (Campeonato Espanhol), fazendo de Vini Jr. uma das principais vozes contra o preconceito.

Brasileiros homenageados

Nono brasileiro a ganhar uma estátua de cera no Museu Madame Tussauds, Vini Jr. se junta a outras estrelas nacionais: Pelé, Ayrton Senna, Ronaldo, Ronaldinho, Neymar, Anitta, Adriana Lima e Alessandra Ambrósio também já foram homenageados. 

Exposição em São Gonçalo

Após apresentação oficial no Sambódromo, a estátua do craque vai para a região metropolitana do Rio de Janeiro. Nos dias 18 e 19 de julho, a peça ficará exposta ao público no Partage Shopping, em São Gonçalo, cidade natal do atleta.

“Ver minha estátua pela primeira vez aqui, no Brasil, significa tudo para mim. Foi aqui que tudo começou e tenho orgulho de trazer esse momento para casa”, disse Vini.

Do Rio de Janeiro, a homenagem ao brasileiro segue para o Madame Tussauds de Nova York, para exposição permanente, a partir de 1º de agosto. O gerente-geral do museu falou sobre a representatividade da estátua:

“Das ruas de São Gonçalo aos estádios do mundo, Vini Jr. é uma força cultural, e seu status de ícone agora se reflete no Madame Tussauds. Sua estátua representa um momento decisivo em sua jornada e oferece aos fãs uma nova forma de se conectar com seu legado”, afirmou.

ana bittencourt
Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...
graduação em 2008 na Universidade Franciscana, em Santa Maria (RS). Tem passagens pelo Grupo RBS e pelo Sistema Medianeira de Rádios. Cresceu em uma família de pai e irmão fanáticos por futebol e com eles coleciona grandes memórias. A principal delas, com a Seleção Brasileira, durante a final da Copa do Mundo de 1994 - a primeira em que viu o Brasil ser campeão do mundo. Até hoje não esquece a reação de Roberto Baggio ao errar o gol e imagina como seria a cobrança de Bebeto caso o italiano não tivesse chutado para fora.
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