Bruno Henrique falta à audiência no STJD e segue sob investigação por envolvimento com apostas

Atacante do Flamengo optou por comparecer ao treino no mesmo horário da audiência on-line que investiga suposta manipulação de cartão amarelo

4min de Leituratimer 1

Segundo informações publicadas pelo site ge.com, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, não compareceu à audiência on-line do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), marcada para o mesmo horário do treinamento rubro-negro. O jogador é investigado por supostamente ter forçado um cartão amarelo durante partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, com o objetivo de beneficiar apostadores.

A audiência, que havia sido previamente agendada para a tarde desta segunda-feira (26), foi remarcada pelo STJD para o período da manhã, o que coincidiu com o treino do clube carioca. Bruno Henrique comunicou sua ausência e solicitou novo reagendamento, mas até o momento não recebeu confirmação de nova data.

Caso Bruno Henrique

  • Bruno Henrique faltou à audiência no STJD para comparecer ao treino do Flamengo;
  • O jogador é investigado por suposta manipulação de cartão amarelo em 2023;
  • Defesa pede anulação do processo e mudança de foro para a Justiça Federal do DF;
  • Jogador foi indiciado por fraude esportiva e estelionato;
  • Familiares e amigos do jogador também são investigados por envolvimento em apostas.

Inquérito no STJD e possível denúncia

De acordo com o Ge, o STJD abriu um inquérito com base em provas fornecidas pela Polícia Federal e está finalizando um relatório que vai definir se o caso será denunciado formalmente ou arquivado. Como não houve solicitação de suspensão preventiva, Bruno Henrique segue liberado para atuar normalmente pelo Flamengo.

Acusações e penas previstas

Bruno Henrique foi indiciado com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraudes em competições esportivas, com pena que pode variar de dois a seis anos de reclusão. Ele também responde por estelionato, crime cuja pena prevista é de um a cinco anos de prisão.

A defesa do jogador pediu o arquivamento da investigação policial e entrou com um Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, solicitando a anulação do processo e a transferência do caso para a Justiça Federal do DF. Segundo os advogados, a competência para julgar a ação não seria da Justiça Estadual.

Família e amigos de Bruno Henrique também são investigados

Além do atacante, foram indiciados o irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior, sua esposa Ludymilla Araújo Lima e a prima do jogador, Poliana Ester Nunes Cardoso, todos acusados de terem realizado apostas relacionadas ao suposto esquema.

As investigações também apontam um segundo grupo de apostadores formado por Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos, amigos de Wander.

Tatiana_Oliveira_Sambafoot
Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, com pós-graduação em Jornalismo Digital. Atua no jornalismo esportivo desde 2022. Iniciou a carreira cobrindo...
entretenimento como redatora e editora no portal Lorena R7, além de ter contribuído como assistente de comunicação e editora voluntária no projeto Lab Dicas Jornalismo. Hoje, vive o universo do esporte com a mesma paixão de quem nunca perde um bom jogo — ou uma boa pauta.
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