Pedrinho, presidente do Vasco, deu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (24), para falar sobre o atual momento do clube.
Em crise financeira e perto da zona do rebaixamento, o mandatário defendeu seu mandato, Fernando Diniz e seus jogadores, mostrando que as dívidas antigas atrapalha o clube atualmente.
Pedrinho sincero
- Pedrinho confirmou na coletiva que a dívida do Vasco, atualmente, é de R$1,4 bilhão de reais;
- O presidente falou sobre futuro investidores para a SAF do time;
- O Vasco está na 16ª colocação, uma posição fora do Z4.
Dívidas atrapalham clube
“Um grupo de oposição criticou o aumento nos custos de água e luz do Calabouço. Realmente aumentaram, mas sabem o motivo? Porque tinha gato. Tinha gato na sede do Vasco, no Calabouço. Eu fui lá, reconheci a dívida de R$ 150 mil, e o custo, naturalmente, aumentou. O Vasco não pagava IPTU há 20 anos, reconheci a dívida, R$2 milhões”.
Pedrinho ainda contou que colocou seu patrimônio pessoal dentro da Recuperação Judicial para, caso o clube não tenha dinheiro para pagar, a saída saia do próprio bolso:
“Não é possível que, em algum momento, as pessoas não caiam na realidade e percebam o que está acontecendo. Quando eu coloco meus bens em jogo na recuperação judicial, é a maior prova do respeito que tenho pelo que está sendo feito. Se eu descumprir qualquer regra da RJ, todo o meu patrimônio vai embora. Isso não é uma gestão diferente? Eu não entrei para ser o melhor presidente da história, nem o pior; eu entrei para fazer o certo. Se eu tiver 100% de certeza que a torcida do Vasco acha que eu sou o maior problema do Vasco, eu saio, eu saio agora. “.
Na questão de um novo investidor, o presidente afirmou que está aberto para uma nova venda, mas que as métricas serão diferentes de como o negócio foi feito com a 777 Partners. Acusado de não querer vender a SAF do time, o mandatário negou as falas:
“O meu desejo é que apareça um investidor. A responsabilidade é grande para encontrar a pessoa certa. Temos uma empresa trabalhando nisso, com alguns processos de avaliação. Se as pessoas não quiserem acreditar que eu quero vender, não há nada que eu possa fazer. Só vão acreditar que eu quero vender quando eu já tiver vendido?”