O presidente da Federação Roraimense de Futebol, Samir Xaud, encaminhou sua candidatura para a presidência da CBF e deverá ser o novo mandatário.
Contando com apoio da maioria das federações, o político venceu a concorrência de nomes pesados, com Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação de São Paulo.
Novo presidente encaminhado
- O presidente da Federação Roraimense de Futebol conseguiu apoio de 25 das 27 federações e de 10 clubes;
- Para ser presidente, um candidato precisa de apoio de, pelo menos, oito federações;
- Com o amplo apoio, Samir tira a chance de concorrência na eleição;
- As nova eleição da CBF ocorrerá no dia 25 de maio.
Apoio grande para Samir
O presidente da Federação Roraimense de Futebol conseguiu apoio de 25 das 27 federações e de 10 clubes. Para ser presidente, um candidato precisa de apoio de, pelo menos, oito federações. Com o amplo apoio, Samir tira a chance de concorrência na eleição.
O possível concorrente, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, tinha apoio de 30 clubes, incluindo nomes gigantes, como os três paulistas (Corinthians, São Paulo e Santos), além do Flamengo. Entretanto, não conseguiu o número necessário de federações para inscrever sua chapa.
Samir tem apoio de 10 times entre série A e B, com Vasco, Botafogo, Palmeiras e Grêmio liderando a “renovação" da casa.
Afastamento de Ednaldo Rodrigues
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou, nesta quinta-feira (15), o afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. A decisão é do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, que também nomeou Fernando Sarney, um dos atuais vice-presidentes da entidade e opositor político de Ednaldo, como interventor provisório.
Segundo o magistrado, o acordo que pacificou internamente a entidade e permitiu a reeleição de Ednaldo em março foi declarado nulo, devido à “incapacidade mental" e à possível falsificação da assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, ex-presidente da CBF.
"Declaro nulo o acordo firmado entre as partes, homologado outrora pela Corte Superior, em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários", escreveu o desembargador em sua decisão.
A crise foi motivada por um acordo assinado em janeiro por cinco dirigentes da CBF, incluindo o Coronel Nunes. Esse documento encerrou uma ação que contestava o processo eleitoral e permitiu a realização da eleição que garantiu a permanência de Ednaldo no cargo.
No entanto, um laudo pericial apontou que a assinatura atribuída a Nunes pode ter sido falsificada, e o ex-presidente não compareceu à audiência marcada para esclarecimentos, alegando problemas de saúde. A ausência contribuiu para a decisão judicial.
O caso voltou ao TJ-RJ por ordem do ministro Gilmar Mendes, do STF, que havia negado o afastamento imediato, mas pediu uma “apuração urgente" sobre o caso.
Novas eleições marcadas
Agora no comando da entidade, A CBF protocolou novas eleições para o dia 25 de maio, conforme determinado pela Justiça. Embora seu mandato como vice vá até março de 2026, ele não fazia parte da chapa de Ednaldo na reeleição por aclamação e representa a ala opositora da CBF.