São Paulo veta sala de coletiva para Abel Ferreira, técnico do Palmeiras; entenda os motivos

Abel Ferreira não concedeu entrevista coletiva após jogo contra o São Paulo devido à recusa do clube tricolor em ceder sala de imprensa
2024-03-04 11:08:50

No desenrolar do empate por 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras no domingo (3), um capítulo fora das quatro linhas chamou a atenção dos torcedores e da imprensa.

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, não compareceu à entrevista coletiva pós-jogo. O motivo? O São Paulo, clube mandante, optou por não ceder a sala de imprensa para o treinador alviverde.

Desavenças marcam pós-jogo entre São Paulo e Palmeiras

  • Abel Ferreira não concedeu entrevista coletiva após jogo contra o São Paulo devido à recusa do clube tricolor em ceder sala de imprensa;
  • São Paulo justifica a decisão baseando-se em tratamento similar recebido no estádio do Palmeiras em anos anteriores;
  • Palmeiras alega não ter recebido alternativa para realizar a coletiva e teve que desmontar estrutura preparada.

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São Paulo alega "reciprocidade"

Segundo apuração do site ge.com, o São Paulo justificou sua decisão baseando-se em tratamento similar recebido no estádio do Palmeiras, o Allianz Parque.

Em 2022, o Palmeiras havia disponibilizado uma sala anexa à zona mista com problemas técnicos, como falhas no sistema de som e impossibilidade de pendurar o backdrop do São Paulo, o que teria influenciado na recusa do clube tricolor em ceder o espaço.

Palmeiras alega que foi pego de surpresa

O Palmeiras, por sua vez, alegou não ter sido oferecida alternativa para a realização da coletiva de imprensa.

O clube já havia preparado a sala com os banners de seus patrocinadores e foi pego de surpresa com a negativa do São Paulo, tendo que desmontar toda a estrutura preparada.

O Palmeiras, inclusive, alegou que o São Paulo desrespeitou o clube antes mesmo do início da partida.

Relatos do Verdão indicam que uma caixa de som com o hino do São Paulo foi direcionada aos vestiários do Palmeiras em alto volume.

Além disso, o sistema de irrigação do gramado teria sido direcionado para os profissionais que estavam na linha de fundo, prejudicando suas atividades.

O que diz o regulamento do Paulistão?

De acordo com o regulamento do Campeonato Paulista, é responsabilidade do time mandante disponibilizar local para que o visitante conceda entrevistas à imprensa.

Caso haja apenas uma sala disponível, o técnico visitante deve utilizá-la antes do treinador da equipe da casa.

Tensão pós-jogo

As tensões entre os clubes se intensificaram após o presidente do São Paulo, Julio Casares, criticar Abel Ferreira, declarando que o técnico do Verdão deveria ser impedido de "apitar" jogos no Paulistão.

A atmosfera acalorada também foi evidenciada nos corredores dos vestiários, com relatos de atritos entre membros das equipes técnicas.

Confira nota emitida pelo São Paulo:

“Esclarecimento:

O São Paulo Futebol Clube esclarece que, por reciprocidade, disponibilizou a zona mista do MorumBIS para a realização das entrevistas da Sociedade Esportiva Palmeiras. A utilização ou não do espaço fica a cargo do clube visitante.

Vale ressaltar que, na última partida disputada no Allianz Parque, o São Paulo precisou realizar a entrevista coletiva em um pequeno espaço anexo à zona mista do estádio, local de passagem de muitas pessoas, que dava acesso ao vestiário dos gandulas, sem direito a fixar adequadamente o backdrop com os patrocinadores.

Os jornalistas, inclusive, ficaram sentados no chão e sem o sistema de som ideal para a realização do trabalho de todos os envolvidos."

O Palmeiras também se manifestou; confira a nota oficial:

“Fomos informados pelo São Paulo, somente após o jogo deste domingo, que não haveria sala para a realização da entrevista do técnico Abel Ferreira – o backdrop com os patrocinadores do clube já estava, inclusive, instalado na sala de coletivas do Morumbi.

Como o mandante não nos ofereceu nenhuma alternativa (nem mesmo a área da zona mista), a coletiva do treinador teve de ser cancelada. O argumento usado pelo São Paulo (“reciprocidade") não condiz com a verdade, já que o Palmeiras, quando mandante, sempre oferece um espaço para a entrevista do treinador adversário.

Relatamos o ato de hostilidade à Federação Paulista de Futebol e esperamos que providências sejam tomadas."

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